sábado, 31 de julho de 2010

Chamados à Santidade


Dias atrás encerramos o Ano Sacerdotal, que foi marcado por muitas celebrações, missas, adorações, palestras, conferências, seminários, peregrinações, horas santas. O Papa Bento XVI foi muito feliz e inspirado ao dedicar o tema do sacerdócio neste último ano por ocasião dos 150 anos de falecimento de São João Maria Vianney. Tudo o que foi celebrado e meditado levou os sacerdotes a refletirem ainda mais sobre a beleza do que é ser consagrado e o valor da sua missão. O padre possui uma grande missão em meio aos desafios dos tempos atuais: “Ser outro Cristo”. Foi também uma ótima ocasião para o nosso povo valorizar ainda mais o presbítero e rezar pelo clero e pelas vocações de especial consagração.

Assim como todo cristão é chamado a ser “outro Cristo”, muito mais ainda o sacerdote! Essa intuição não é apenas uma metáfora, mas uma maravilhosa, surpreendente e consoladora realidade. Pelo Sacramento da Ordem, o sacerdote age “in persona Christi” emprestando a Jesus Nosso Senhor a voz, as mãos e todo o seu ser, pois é Jesus quem na Santa Missa, com as palavras da consagração, muda a substância do pão e do vinho na do seu Corpo e do seu Sangue. É também o próprio Jesus quem, no Sacramento da Reconciliação, pronuncia a palavra autorizada e paterna: “Os teus pecados te são perdoados” (Mt 9, 2; Lc 5,20; 7,48; Jo 20,23). É Cristo quem fala quando o sacerdote, exercendo seu ministério em nome e no espírito da Igreja, anuncia a palavra de Deus. É também o próprio Cristo quem tem cuidado com os enfermos, com as crianças e com os pecadores quando os envolve com o amor e a solicitude pastoral dos ministros sagrados.

O sacerdote atua “na pessoa de Cristo”! Esta identificação irrepetível entre Cristo e o sacerdote, delimitando a sua identidade, fica claramente desenhada na ”Pastores dabo vobis” – “o Senhor estabelece uma estreita conexão entre o ministério confiado aos Apóstolos e a sua própria missão – ‘quem vos acolhe, acolhe-me a mim, e quem me acolhe, acolhe aquele que me enviou’ (Mt10, 4)”(cfr. PDV 14). Os sacerdotes são chamados a prolongar a presença de Cristo, o único e Sumo Pastor.

O padre é chamado a assumir sua identidade de tal maneira que, além da missão e do serviço, sua vida seja também o sinal de quem se consagrou a Deus com todo o seu ser, ou seja, o esforço da sua luta consiste em ir conseguindo, pouco a pouco, fazer transparecer o rosto de Jesus no seu semblante. A vida espiritual do padre também deve estar dirigida, toda ela, para conseguir na tela de sua existência o perfil extraordinariamente atrativo do Bom Pastor. Essa tomada de consciência e a caminhada de aprofundamento para se configurar ao Cristo Pastor trarão um júbilo inigualável, do qual emanam os dons da paz e da alegria.

Outro dado completamente associado a esta configuração a Cristo é a santidade. A santidade é o resultado do crescimento pleno da graça batismal. A santidade é a consequência ordinária do amadurecimento da vida espiritual com as consequências existenciais na vida da pessoa. A exortação apostólica “Pastores dabo vobis” nos fala que essa vocação universal para a Santidade “encontra particular aplicação no caso dos presbíteros – estes são chamados não só enquanto batizados, mas também e especialmente enquanto presbíteros, ou seja, por um título novo e de modo original, derivado do Sacramento da Ordem” (Pastores dabo vobis,19). Para o sacerdote, “uma vocação específica à santidade, mais precisamente uma vocação que se fundamenta no sacramento da ordem. Temos alguns elementos que definem o conteúdo da “especificidade” da vida espiritual dos presbíteros: a sua “consagração”, que os configura a Jesus Cristo, Cabeça e Pastor da Igreja; a sua “missão”, típica dos presbíteros, que os compromete a serem “instrumentos vivos de Cristo, eterno Sacerdote” e a agirem “em nome e na pessoa do próprio Cristo”; enfim, a sua vida inteira vocacionada para testemunhar de modo original a “radicalidade evangélica”. Portanto, o padre está chamado de uma maneira especial à santidade pessoal para contribuir com o incremento da santidade da comunidade eclesial que lhe foi confiada. O capítulo V da constituição conciliar “Lumen Gentium” nos fala sobre esta responsabilidade de levar a cabo a vocação universal à santidade.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

É permitido dar a comunhão na mão na forma extraordinária do Rito Romano?


O site "Fratres in Unum" aborda uma questão interessante...na celebração da Santa Missa pelo Rito Tradicional é permitido dar a comunhão na mão ao fiel que assim o desejar? A resposta nos é dada pela própria Comissão Ecclesia Dei:

"Em 15 de junho, um católico de Munique encaminhou uma pergunta à Comissão pontifícia ‘Ecclesia Dei’, responsável pelos católicos tradicionais.

Essa indagação diz respeito à forma de dar da Comunhão no Rito Antigo:

“É permitido dar a Comunhão na mão, se o fiel assim o solicitar, na forma extraordinária do rito romano?” – dizia a indagação.

A Comissão respondeu por carta em 21 de junho.

A carta é assinada com letra de máquina de escrever pelo “Secretariado da Comissão Pontifícia ‘Ecclesia Dei’“.

Eis o texto:

“Relativamente a sua carta com data do último (sic) dia 15 de junho, essa Comissão Pontifícia gostaria de salientar que a celebração da Santa Missa na forma extraordinária do rito romano prevê a recepção da Comunhão de joelhos, na qual a Sagrada Hóstia é colocada diretamente sobre a língua do fiel comungante.

Nessa forma da Santa Missa não está prevista a distribuição da Sagrada Comunhão na (sic) mão”.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

O USO DO TRAJE CLERICAL



O uso do traje clerical, se destina primeiramente como um distintivo ou mesmo farda do clérigo. Assim é para o médico com seu jaleco branco e como é a farda militar para o policial ou oficial de carreira. A outra função do traje clerical é de se destacar no meio dos leigos, indicando que ele é um clérigo.

Muitos são contra ao uso da batina, hábito religioso ou o colarinho clerical. Quem não aceita essa diferenciação do clérigo e do leigo são os sacerdotes e religiosos que seguem a Teologia da Libertação. Um famoso padre palestrante do Brasil declarou certa vez num congresso de seminaristas em Fortaleza :"Eles (os seguidores da Teologia da Libertaçãopreferem abraçar o diabo do que um padre de batina... eles tem pavor de ver um padre de batina. "

Muitos também pensam que após o Concílio Vaticano II, o uso da batina e do colarinho clerical(clerygman) foi abolido ou mesmo se tornado opcional. Na verdade, antes o rigor da lei era maior com os padres. Para que eles usassem a batina, pouco se falava em usar só o colarinho, quando o padre passava na rua todos sabiam que ali era um padre passando, e corriam e já se pedia a benção a ele.

Hoje em dia tem padre que se veste mais laical do que o próprio leigo! Até mesmo de modo sensual. Tem leigo mais padre que muito padre por ai, e a nova geração de seminaristas estão mais interessados em batina e paramentos do que os que já são padres.
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Está havendo uma inversão de papeis, leigo mais padre do que o padre e padre mais leigo do que o leigo. A culpa disso tudo é de uma má interpretação do Concílio Vaticano II e da Teologia da Libertação. Se deve ter o mínimo de zelo pelo menos de usar o "distintivo clerical" no uso do oficio litúrgico e nas funções sacerdotais.

O uso do colarinho clerical e da batina ainda é lei na Igreja Católica Romana (Latina) assim afirma o Código de Direito Canônico.

Vejamos:

1) Direito Canônico, número 284 que determina: “Os clérigos usem hábito eclesiástico conveniente, de acordo com as normas dadas pelas conferências dos Bispos e com os legítimos costumes locais.”
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Nota de rodapé do cânone 284Após entendimentos laboriosos com a Santa Sé, ficou determinado que os clérigos usem, no Brasil, um traje eclesiástico digno e simples, de preferência o “clergyman”(camisa clerical) ou “batina”.

“O uso do traje eclesiástico é, pois, sinal de consagração” (Papa Paulo VI - Exortação Apostólica Evangelica Testificatio, 22)

(Papa João Paulo II)

sábado, 24 de julho de 2010

Eucaristia: sacramento que nos eleva acima dos anjos e do homem inocente do paraíso

“Porei ódio entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a dela. Esta te ferirá a cabeça. E disse em seguida ao homem: ‘Porque ouviste a voz de tua mulher e comeste do fruto da árvore que eu te havia proibido comer, maldita seja a terra por tua causa[1].
Assim começava o imenso, secular, e sobremaneira grandioso drama da história da humanidade. Nossos primeiros pais pecaram, e nos deixaram uma amarga herança que, até o fim dos tempos, pesará em nossas tendências, em nossa psicologia, em nosso inesgotável combate contra a concupiscência que está em nós, atraindo-nos constantemente para o que é pecaminoso.
Estaria terminada – poderíamos pensar – qualquer esperança do homem de poder restituir o que havia perdido?  Nunca mais relacionar-se-ia a alma com Deus como antes do pecado original? Seu Criador, que tanto amou suas criaturas, lhes havia fechado as portas do céu por todos os séculos?
A resposta só pode ser negativa. Após quatro mil anos de fervorosa espera de patriarcas, profetas e almas justas, “surgiu para nós um Salvador”, para restituir esta ordem perdida. Aquele que podia dizer ao demônio, que introduziu a morte e o pecado no mundo: “Morte, eu serei a tua morte! Inferno, serei a tua ruína!”. Muito além do que qualquer mente humana poderia conceber, este Salvador seria o próprio Deus feito carne, e que elevaria a natureza corrompida pela queda de nossos primeiros pais a um patamar de santidade e perfeição muito mais alto do que se não houvesse caído.     
            Parecerá ousada esta afirmação. Como se poderá fazer isso? Perguntariam certas almas que não têm fé na onipotência Divina.
Eis a resposta: pela paixão e morte na cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo, atos infinitamente meritórios, e por um instrumento – se assim a podemos chamar – que não tem uma mera força  ou poder humano, mas ilimitado e divino: a Santíssima Eucaristia. São Pedro Julião Eymard, ardoroso devoto do Admirável Sacramento, ensina:
“A encarnação do Verbo no seio de Maria foi o prenúncio da eucaristia. O sol radiante das almas, que as há de vivificar e regenerar atingirá seu esplendor máximo no Augusto Sacramento. Se tudo no mistério da encarnação foi glorioso para Maria, tudo no mistério da Eucaristia é glorioso para nós.”
Só este sacramento poderia dar aos homens a força necessária para vencer o pecado e o mundo, pois diz São Tomás, que da mesma forma que podemos preservar nosso corpo da morte futura, com o alimento e a medicina, ou defendendo-o dos inimigos exteriores, blindamos nossa alma da morte e do pecado por meio da Eucaristia, “que é sinal da paixão de Cristo, pela qual foram vencidos os demônios. Por onde nos diz São João Crisóstomo: Voltamos desta mesa como leões lançando chamas, convertidos em seres terríveis para o próprio diabo” (S. Th. III q. 79 a. 6)
            Este sacramento “confirma o coração do homem no bem. Pelo que também o preserva do pecado” (Idem). Nossa luta contra nossas paixões, desde que estejamos unidos à Eucaristia, estão ganhas. Nosso adversário, vencido. Porque o efeito deste sacramento é incomensurável, “se deduz do que este sacramento representa, que é a Paixão de Cristo. Por isso, o efeito que a paixão de Cristo produziu no mundo, o produz este sacramento no homem.”( Idem, a. 1)
            Quantas lutas enfrentam os homens a cada dia, a cada instante, para se manterem na trilha do bem. Onde haurirão forças para esta pugna entre o bem e o mal? Unidos à Eucaristia, poderá o demônio enganar-nos, como fez com nossos primeiros pais? Haverá uma tentação mais forte do que a força da Sagrada Eucaristia?
            Diz São Pedro Julião Eymard: “Que proteção contra o demônio! É o sangue de Jesus que, enrubescendo os lábios, torna-nos terríveis aos olhos de Satanás; tintos no sangue do verdadeiro cordeiro, o anjo exterminador não poderá penetrar em nós!” (1938, p. 145). Assim, a dura lida que nos foi imposta pelo pecado original torna-se, pelos efeitos do convívio eucarístico, ocasião de triunfo e glória, maior do que se não tivesse havido pecado. Dessa maneira, se cumprem as palavras de Deus à serpente: “Ipsa conteret caput tuum”. A Virgem Santíssima, que pelo seu Sim nos trouxe a Jesus Cristo, e assim, a Eucaristia, esmagará a cabeça do inimigo infernal.
Não resistimos em acrescentar aqui mais algumas palavras de São Pedro Julião, que nos enchem de surpresa e admiração:
“Jesus estabeleceu a Eucaristia para reabilitar o homem que se degradara pelo pecado original… que, senhor dos animais, a eles se assemelhou. (Assim), os idólatras tão vizinhos se sentiam dos animais, pelo pecado, que os tomaram por deuses. É então que surge a invenção divina, invenção admirável. (O homem) que recebe a comunhão, une-se a Jesus Cristo e torna-se infinitamente respeitável. Não receio afirmar que, pela comunhão, somos elevados acima dos anjos, senão em natureza, ao menos em dignidade; os anjos não passam de ministros de Jesus Cristo, enquanto nós, ao comungarmos, tornamo-nos membros da família de Jesus Cristo, outros Cristo. Sem o  pecado original, jamais nos teríamos elevado desse modo pela comunhão.”
Onde abundou o pecado, superabundou a graça”. Todo o estrago em nós produzido pela insídia da serpente foi pedestal para que Nosso Senhor Jesus Cristo pudesse triunfar sobre o mal, e em nossas almas.

terça-feira, 6 de julho de 2010

A liturgia como fonte de espiritualidade "SACERDOTAL

No início do nosso encontro é bom para esclarecer o significado do tema que me foi dada, com particular referência ao título escolhido: "A liturgia como fonte da espiritualidade sacerdotal." Os pontos em questão parecem-me ser dois.

- Em primeiro lugar, pode-se perguntar: O que se entende por "espiritualidade sacerdotal? A palestra será as preocupações apenas dos ministros ordenados? Ou será que estamos a pensar que não há diferença entre o sacerdócio batismal e do sacerdócio ministerial, sobre a espiritualidade litúrgica?

Para evitar qualquer mal-entendido, estas questões devem ser respondidas imediatamente. A resposta, além de esclarecer possíveis mal-entendidos, também pretende destacar a medida em que se move esta discussão.
Não há dúvida: o sacerdócio batismal e do sacerdócio ministerial "difere em sua essência e não apenas em grau, como recordou o Concílio Vaticano II na Constituição Dogmática sobre a Igreja Lumen Gentium: "O sacerdote ministerial - de fato - com o poder sagrado que é investido , as formas e regras do povo sacerdotal, o sacrifício eucarístico, no papel de Cristo e oferece-o a Deus em nome de todo o povo dos fiéis, em virtude do seu sacerdócio real, a oferta da Eucaristia, e exercer o seu sacerdócio na recepção dos sacramentos, a oração e ação de graças, o testemunho de uma vida santa, abnegação e caridade ativa "(no. 11).

Nem todos, portanto, na Igreja têm a mesma função. E existem alguns, os ministros ordenados, que são chamados por Deus para agir na pessoa de Cristo Cabeça e ser como "o ícone de Cristo Sacerdote (cf. Catecismo da Igreja Católica, n. 1142).

A distinção é clara e fundamental. No entanto, o nosso objectivo hoje é bastante para considerar o que une todo o Povo de Deus na celebração dos mistérios divinos, e que é a base de que a espiritualidade partilhada, que o título é chamado de "sacerdócio". Com efeito, a liturgia é "ação de Cristo todo" (cf. CIC 1136) e "é toda a comunidade, o Corpo de Cristo unido à sua cabeça, celebrando" (CIC 1140). "Com a lavagem do Batismo, de fato - já declarou Pio XII - tornar-se cristãos, enquanto membros comuns do Corpo Místico de Cristo, como sacerdote, e através do "personagem" que está impresso em suas almas, eles são designados para o Culto Divino participantes, de forma conveniente com o seu estado, o sacerdócio de Cristo "(Mediator Dein. 72).

Todos juntos, assim, nós nos encontramos ao pé da cruz para participar no sacrifício do Senhor para se juntar a nossa vontade à vontade de Deus em todos os sentidos, para unir a nossa vida pobre, que precisa sempre de misericórdia e graça, para que de Jesus, para que com Ele e para Ele, torna-se uma oferenda agradável a Deus, algo santo e sagrado, cheio de beleza e luz, apesar das sombras.

E à direita ", então, por todas aquelas palavras maravilhosas ir até o Senhor que a pronúncia celebrante, em nome da assembléia litúrgica inteiro, sempre que ele entra na grande oração eucarística:" Agradecemos por ter me permitido fazer serviço sacerdotal "(Oração Eucarística II). 

- Um segundo ponto diz respeito a fazer a justaposição da palavra "liturgia", outro termo "espiritualidade", considerando o primeiro como o segundo a fonte.

A este respeito, é importante esclarecer o seguinte. Não há verdadeira espiritualidade cristã que não é a espiritualidade litúrgica, ou que você encontra na liturgia como sua principal fonte. Mas, quando ele vai aprofundar o conteúdo de sua espiritualidade, você não pode ajudar, mas também aprofundar o conteúdo principal da liturgia. Em outras palavras: você não pode definir as características da espiritualidade que brota da liturgia sem antes definir a característica definidora da própria liturgia. O que é liturgia? Quais são os elementos teológicos e doutrinais que a caracterizam?

Discussão sobre a espiritualidade, sem responder a estas perguntas seria liberá-lo de sua raiz. Seria simplesmente considerar a dimensão emocional e subjetiva da vida emocional de fé. O tamanho não deve ser subestimada, certamente, mas não primário e fundamental da espiritualidade cristã que, antes de tudo vontade, a deixar-se plasmar pela mistério celebrado juntando o dom da salvação e recebido na Igreja através da Igreja.

É por isso que eu vou considerar alguns elementos de "espiritualidade sacerdotal" de alguns elementos da teologia litúrgica, é claro, sem qualquer pretensão de esgotar um assunto tão vasto e rico.

Isto não sem se referir a Bento XVI, o seu ensino e seu ensino, salientando que, sob o papado, ele também é o grande "liturgia", a qual "ars celebrandi" A proposta com firmeza suave, você precisa de olhar para um exemplo a seguir e imitar. Digo isto porque pode acontecer de ouvir ou ler os pensamentos de alguns comentadores que se qualificam como "gosto pessoal" endereço litúrgicas do Papa para deixar a sua opinião sobre a opinião controversa, e comportar-se de ser autênticos discípulos do Senhor, que amem a Igreja e ao Papa ansioso para ser fiel aos seus ensinamentos, mesmo no que respeita à liturgia.

Finalmente, mais uma vez quase em jeito de introdução, eu me lembro que, durante o exame será dada uma atenção privilegiada na missa, que é sem dúvida a forma mais elevada da liturgia. Apenas em conta isso, recordar o que é dito no decreto do Concílio Vaticano II no Ministério ea Vida dos Presbíteros, Presbyterorum ordinis, em no 5: "Todos os sacramentos, e de fato todos os ministérios eclesiásticos e obras de apostolado, estão vinculados com a sagrada Eucaristia e são dirigidas em direção a ela. Para a maioria dos santa Eucaristia contém todo o bem espiritual da Igreja, ou seja, o próprio Cristo, nossa Páscoa ... Assim, a Eucaristia apresenta-se como fonte e ápice de toda a evangelização ". 

1. A liturgia como a presença do mistério de Cristo

A constituição conciliar dedicado à sagrada liturgia é dito: "Para criar uma obra tão grande - apenas antes falávamos da obra divina de salvação - Cristo está sempre presente na sua Igreja, e especialmente nas ações litúrgicas". E só mais um pouco estados: "Certo, então, a liturgia é um exercício do ofício sacerdotal de Jesus Cristo" (Sacrosanctum Concilium, n. 7).

Em outras palavras, a liturgia tem uma primeira grande protagonista. Este é o Senhor ressuscitado dentre os mortos, que preenche a si mesmo e sua obra salvífica da Igreja reunida em seu nome.Absides são lembrados do antigo, lindamente decorado com imagens de Cristo Pantocrator ou outras imagens que descrevem o mistério da salvação. A intenção dos artistas que, inspirados pela fé, era clara: fazer palpável, até mesmo por meio de representação artística, a presença de Cristo no envoltório litúrgica.

Há uma palavra, muito curto, mas muito rico, que é particularmente adequado para a verdade da celebração litúrgica. Há alguns momentos especiais durante o ano, quando este voltar mais vezes, mas sempre em mente o conhecimento da fé da Igreja. A palavra é "agora". Sim, Cristo está presente hoje e vivem sob o rito litúrgico, agora o Senhor renova a obra da salvação através do sacrifício da Cruz e do evento da Ressurreição, aqui é feita contemporâneo, com quem é o Salvador do humanos.

Seria inútil falar de exercer o sacerdócio sem fazer referência à presença do mistério de Cristo, o Sumo Sacerdote eterno, que preenche a si mesmo e sua presença cada ato litúrgico. Não é sem conseqüências para o exercício do nosso sacerdócio, a verdade fundamental da vida litúrgica da Igreja. Vamos considerar, pelo menos, algumas.

O caráter sagrado da liturgia

Afirmando que a liturgia é sagrada significa lembrar que nos precede, uma vez que, em vez da presença viva do mistério de Cristo Salvador, confiada à Igreja, porque é o guardião fiel e atencioso. O sagrado, neste sentido nenhum homem é um complemento da acção de Deus, O sagrado está no ato de Deus presente no rito litúrgico. O sagrado é o mesmo Cristo que Se dá a nós na celebração e que a Igreja é chamada a transmitir com fidelidade ao longo do tempo, através da passagem de gerações.

E 'porque, como disse o Cardeal Ratzinger em 2001: "Precisamos de pelo menos uma nova consciência do espaço litúrgico que subtrai a tendência de operar sobre a liturgia, como se o objeto de nossas habilidades de manipulação. Chegamos ao ponto em que os grupos litúrgicos esboçado por si só a liturgia dominical. O resultado é certamente o resultado da criatividade de um punhado de pessoas capazes e capazes. Mas este caminho não é o lugar onde eu encontro o totalmente Outro, onde o sagrado nos dá o dom de si mesmo e é aí que eu corro a capacidade de um punhado de pessoas. E então você percebe que não é o que você está procurando. É pouco e definir algo muito diferente. A coisa mais importante agora é recuperar o respeito pela liturgia e consciência de sua manipulability não. Reaprender a reconhecer, no seu ser uma criatura viva que cresce e que nos foi dado, através do qual nós participamos na liturgia celeste. Desistir de tentar sobre a sua própria auto para ver em vez de um dom. Isso, creio, é a primeira coisa: derrotar a tentação de fazer um déspota, que considera a liturgia como um objeto pertencente ao homem, e despertar o sentimento interior do sagrado "(de" Deus eo mundo ", Edizioni San Paolo, Cinisello Balsamo, 2001).

Afirmar o caráter sagrado da liturgia significa lembrar-se da necessidade de preservar o mistério que é comemorado. Sacralidade da liturgia é a objetividade do mistério que, na sua repetição, sempre afetam os seres humanos: que dá a ele o que realmente precisa e salva-lo.

Por conseguinte, o exercício do sacerdócio comum significa deixar humildemente forma da sagrada Liturgia, abandonando a pretensão de moldar a liturgia de acordo com sua subjetividade inconstante. O sacerdócio é chamado a viver que é criativo, sem dúvida. Mas não de acordo com a criatividade que manipula o dom recebido, o interior da criatividade segundo, que é capaz de receber o dom de uma sempre nova e proveitosa, tendo em vista a transformação da vida.

A beleza da liturgia

Diz Bento XVI, Pós-sinodal sobre a Eucaristia, Sacramentum Caritatis: "A liturgia, como o resto da Revelação cristã, está intrinsecamente ligado à beleza: é esplendor veritatis... O atributo que nos referimos não é mero esteticismo mas como a verdade do amor de Deus em Cristo nos alcança, nos atrai, encanta-nos, fazendo-nos sair de nós mesmos e atraindo-nos para a nossa verdadeira vocação, amor ... A real beleza é o amor de Deus que foi finalmente revelado a nós no mistério pascal. A beleza da liturgia pertence a este mistério, é uma expressão sublime da glória de Deus e é, de certo modo, um vislumbre do céu na terra ... A beleza, portanto, não é uma decoração da acção litúrgica, é bastante elemento incorporação, pois é um atributo do próprio Deus e sua revelação. Tudo isso deve fazer-nos perceber o cuidado que você deve ter por causa do brilho litúrgica segundo a sua natureza "(n. 35).

As palavras do papa não poderia ser mais claro. Daqui resulta que não há forma aceitável de maldade e mal compreendido pauperismo na celebração litúrgica. O uso de beleza em diversas formas antigas e modernas, como pode ser visto, é o modo em que brilha em nossas liturgias, ainda pálido, o mistério da beleza do amor de Deus é por isso que nunca pode fazer bonito o suficiente para fazer nossos rituais.

Tem que fazer tudo isso com a espiritualidade sacerdotal "? Sem dúvida, porque não pode haver verdadeira espiritualidade sacerdotal com base na liturgia que não compartilha a beleza do sacerdócio de Cristo, se tornando progressivamente mais fiel reflexo e atraente para o mundo. O mundo está sedento de beleza e beleza que a Igreja está vivendo a extensão da beleza do seu Senhor. A beleza aprendi, amei, exercido através da participação no mistério litúrgico da salvação.

- O tempo na liturgia

É sempre de Bento XVI para orientar a nossa reflexão: "Se é verdade que os sacramentos são uma realidade que pertence à Igreja peregrina no tempo para a manifestação plena da vitória de Cristo ressuscitado - o Papa no Sacramentum Caritatis -, é igualmente verdadeiro que, sobretudo na liturgia eucarística, nos é dada uma antecipação do cumprimento escatológico para o qual todos os homens e toda a criação são destinados ... O homem é criado para a verdadeira felicidade e amor eterno que só Deus pode dar. Mas a nossa liberdade ferida está perdido, se você não pode mesmo agora experimentando algo de realização futura. Além disso, todo o homem a caminhar na direcção certa, precisa ser orientada para o objetivo final. Esta meta, na verdade, é Cristo, o próprio Senhor o vencedor do pecado e da morte, que está presente para nós, sobretudo na celebração eucarística "(n. 30).

Assim, o homem experiência litúrgica redescobre o sentido do tempo e seu fluxo. O significado se encontra na direção em que a história está a caminho: Jesus Cristo em sua humanidade foi rasgada ao drama da insignificância e obscuridade de um caminho que se perdeu no momento. Então você entra na celebração litúrgica, com o peso da experiência dolorosa de que o tempo voa e você se inexoravelmente a partir deste ponto de vista salvou porque permitiu compreender o sentido da vida que o Senhor seja tudo em todos.
O mesmo ritmo cíclico do tempo litúrgico é graça e vida escolar. A cada ano, a renovação dos mistérios de Deus e nossa salvação, traz o dom de uma seqüência de entrada, a intensidade, a verdade da fé na boa notícia do amor de Deus é compreensível, então, por , a partir deste ponto de vista, a liturgia é uma fonte de "espiritualidade sacerdotal". Graças ocasião litúrgica, revivemos esse ano, aprofundando sua capacidade de viver os verdadeiros discípulos do Senhor: lembrando que existe uma peregrinação à pátria, tudo é animado pela Providência de Deus, que não é feito vida terrena que não pode ser visto em relação à eternidade. Ao participar no sacerdócio de Cristo, tornamo-nos, por assim dizer, "sacerdotes do tempo", ou seja, capaz de fazer o Senhor, oferecendo-lhe o prazer, o tempo de nossas vidas.

- O culto na liturgia

Citamos a este respeito, outra passagem da Exortação Sacramentum Caritatis: "Um sinal convincente da catequese eucarística para os fiéis é seguramente o crescimento do seu sentido do mistério de Deus presente entre nós. Isso pode ser verificado através de expressões específicas de reverência à Eucaristia, à qual o caminho mistagógico deve introduzir os fiéis. Eu acho que, em geral, a importância dos gestos e postura, como ajoelhar-se durante os momentos salientes da Oração Eucarística. Adaptar-se a legítima diversidade de sinais que ocorrem no contexto de diferentes culturas, cada vida e expressar a consciência de que em cada celebração, diante da majestade infinita de Deus que vem até nós na humildade dos sinais sacramentais "(n. 65) .

É por isso que tudo na ação litúrgica, devem conduzir a adoração: música, canto, silêncio, uma maneira de proclamar a Palavra de Deus e rezar, gestos, paramentos e vasos sagrados, para bem como o edifício sagrado como um todo. A nobreza, a beleza, a harmonia, a habilidade para desenhar fora do comum para nós entrar no espaço sagrado de Deus: estes, e estes são os únicos critérios em que a Igreja discernir o que é aceitável ou não aceitável na nossas liturgias.

Permitam-me uma breve digressão sobre um liturgias papal particular. Refiro-me à decisão deBento XVI, tomadas a partir de Corpus Christi, em 2008, distribuindo a Sagrada Comunhão aos fiéis, diretamente na boca e de joelhos. Com o exemplo deste gesto, o Papa convida-nos a tornar manifesta a atitude de adoração diante da grandeza do mistério da presença eucarística do Senhor.Atitude de adoração, que deve ser guardado até mais, se aproximando do SS. Eucaristia em outras formas hoje concedidos. Há uma ajuda espiritual, o respeito, ouça um trecho no Sacramentum Caritatis: "Mesmo Agostinho disse:" Ninguém come desta Carne sem primeiro adorá-lo; pecado se não a adorar. "na Eucaristia, o Filho de Deus vem reunião e quer se juntar a nós, a adoração eucarística é apenas a consequência natural da celebração eucarística, que é em si mesma o maior ato de adoração da Igreja. Receber a Eucaristia significa pedir em atitude de adoração para quem recebe. Exatamente ea única maneira de nos tornamos um com ele e olhar para a frente antes, de algum modo, a beleza da liturgia celeste "(n. 66).

Voltar a "espiritualidade sacerdotal", proveniente da liturgia. Se a adoração é o pleno reconhecimento do estupor de infinita grandeza de Deus, de Sua Majestade fugaz, tão longe sem o seu amor, sua adoração Todo-Poderoso e previdência ... Se, portanto, liderar a adoração a adesão, ou a reunificação do homem com Deus e da criação, que deixa o estado de separação, a comunhão de vida com Cristo ... Se a adoração é tudo isso, não adoração litúrgica apenas que cada um de nós manter a espiritualidade sacerdotal "?

2. A liturgia como ação participativa

O Concílio Vaticano II, na referida Sacrosanctum Concilium, faz uma pausa para considerar a necessidade de participação activa dos fiéis à missa. "Portanto, a Igreja está profundamente preocupada com que os fiéis não o ajudar como estranhos ou espectadores mudos a este mistério da fé, mas que eles compreendam seus rituais e orações, participar na acção sagrada consciente, activa e piedosamente, são formadas por palavra de Deus é alimentada à mesa do Senhor é o corpo, dar graças a Deus, oferecendo a hóstia imaculada, não só pelas mãos do sacerdote, mas também juntamente com ele, aprender a oferecer-se, e de dia para dia, a mediação de Cristo, são mais perfeita união com Deus e uns aos outros, para que Deus finalmente está tudo em todos "(n. 48).

Falando de uma participação activa na celebração litúrgica, nós nos encontramos no centro do discurso em torno da espiritualidade sacerdotal ", comum a todos nós. A participação ativa, de fato, lembra imediatamente o exercício consciente do sacerdócio real. E aqui surge uma vez que a questão básica: o que o exercício consciente do nosso sacerdócio?

Questionado sobre fatos, sem dúvida, uma resposta articulada é a descrição de uma participação activa no documento conciliar. No entanto, nesse documento, no trecho citado, oferecemos a chave para alcançar uma síntese do assunto. Poderíamos dizer que, participando ativamente na liturgia, na medida em que a ação litúrgica é de nossa propriedade.

Eu acho que, neste contexto, uma reflexão do Cardeal Ratzinger, no livro Introdução ao Espírito da Liturgia, é muito esclarecedora: "... O que é esse envolvimento? O que devo fazer? Infelizmente, essa frase foi mal interpretada e rapidamente reduzida ao seu sentido de ida, que a necessidade de ação conjunta, como se fosse para realmente entrar em ação tantas pessoas quanto possível, logo que possível. A participação palavra se refere, porém, na ação principal, que deve ser tido por todos. Portanto, se você quiser saber o que é ato, é preciso primeiro determinar o que este "actio" central para o qual deve ser tido por todos os membros da comunidade ... O termoactio  relatou a liturgia, as fontes cânon eucarístico. True acção litúrgica, o verdadeiro ato litúrgico é oratio... Este oratio - a solene oração eucarística, o "cânone" - é muito mais do que um discurso, é actio no mais alto sentido da palavra. Como acontece, aliás, que a actio humana ... tem um assento traseiro para deixar espaço para 'actio divina, agenda de Deus "(pp. 167-168).

Assim, a ação real acontece na liturgia é a ação do próprio Deus, sua obra de salvação em Cristo.Trata-se, entre outras coisas, a verdadeira notícia da liturgia cristã do que qualquer outro ato de adoração: o próprio Deus age e faz o que é essencial, enquanto o homem é chamado para abrir a ação de Deus, a fim de ser transformado . O ponto essencial do seu ativo e, portanto, é que excederam a diferença entre a ação de Deus e da nossa acção, podemos nos tornar um com Cristo, de modo que sua oferta de amor do Pai também torna o nosso oferecer. Só quando isso acontece você está ativamente exercer o seu sacerdócio.
Comparado a isso tudo o resto é secundário. E refiro-me nomeadamente às acções externas, embora importantes e necessárias, desde que especialmente durante a celebração litúrgica. Refiro-me a eles, porque, se eles se tornam a essência da liturgia e se reduz a um ato genérico, então você entendeu errado a participação activa verdade. Consequentemente, a verdadeira espiritualidade litúrgica educação não pode consistir apenas na aprendizagem e realização de atividades externas, mas sobretudo na introdução à ação de trabalho essencial de Deus no mistério pascal de Cristo, desde que deixem alcançar, envolver e transformar.
St. Thomas, com sua habitual clareza, afirmou: "O culto externo é dirigida para o interior. Agora, o culto é a intelectual e emocional interno da União da alma com Deus é por atos externos de culto têm diferentes aplicações, de acordo com diferentes graus de intelectuais e emocionais da união dos fiéis com Deus "(Summa Teologiae, I-II, q. 101, a. 2).

Estamos a ouvir Bento XVI , em uma passagem da Exortação Apostólica Sacramentum Caritatis: "Jesus nos deixou o caminho para entrar na sua« hora »:« A Eucaristia atrai-nos para ablação de Jesus ... entramos na dinâmica da sua doação " . Ele "nos atrai para si mesmo" (No. 11).

E eu acrescento: Não confunda a tarefa de gestão externa ao corpo, com direito a participação na liturgia. Sem diminuir o significado ea importância do gesto externa que acompanha a agir interior, a liturgia pede muito mais para o corpo humano. Solicita que, na verdade, seu e renovou o compromisso total na vida cotidiana, de modo que de alguma forma litúrgica serviço irá mudar o mundo. É só oportuna e fiel exercício deste coerência eucarística "a expressão mais autêntica de participação, mesmo quando o corpo litúrgico, a ação salvífica de Cristo.

É dizer, em conclusão, que você verifique a participação activa na liturgia quando crescer compromisso pessoal com Cristo, continuamos envolvidos na dinâmica do amor que é dado, o pessoal vai gradualmente se transforma a vontade de Senhor. Isto significa exercer o seu sacerdócio, que significa "espiritualidade sacerdotal". Não é por acaso que aqueles que viveram e celebraram o ato litúrgico participando ativamente realmente são os santos. A santidade de vida como resultado, é o mais belo testemunho de uma animada participação realmente na liturgia da Igreja, e plenamente consciente do exercício de seu sacerdócio.

3. A liturgia do tamanho de descendentes e ascendentes

Se considerarmos atentamente o desenrolar da celebração eucarística, nós imediatamente percebemos que estamos diante de duas partes principais: a Liturgia da Palavra ea Liturgia da Eucaristia. Estas duas fases do rito tão intimamente ligadas que formam um único acto de culto "(Instrução Geral do Missal Romano, 28). De fato, há uma ligação intrínseca entre a Palavra de Deus e da Eucaristia, de modo que a Palavra lida e anunciada na liturgia da Eucaristia tem como objetivo final.

Dentro desta unidade básica não passa despercebido, no entanto, a distinção entre os dois momentos. Por um lado, Deus se revela nos fala através da Sagrada Escritura e do ensino oficial do ministério ordenado. Em segundo lugar, apresentando o fruto da terra e do trabalho, nós nos oferecemos a Deus, para tornar-se um com ele, em virtude da participação do seu sacrifício redentor.

Dois momentos, então, criar um ritual único, mas ambos caracterizados pela prevalência, dinâmica específica estabelece o primeiro, o segundo mais alto.

Por que é importante lembrar que esta teologia litúrgica? Por sacerdotal "espiritualidade autêntica" não pode ignorar essa informação. Nossa vida de fé, de fato, ocorre inteiramente em uma descida e subida, o dom de Deus e nossa resposta. Nós estávamos e não estamos a dar o primeiro passo na direção do Senhor. É sempre ao Senhor para dar o primeiro passo em nossa direção, permitindo que a nossa resposta.

Tal dinâmica da vida cristã está bem gravado em Natal, acaba de celebrar. Brilha o mistério da primazia de Deus para o homem. Na carne do Filho de Deus, a humanidade é resgatado e levado para o céu, mas isso se torna possível porque, antes de o céu caiu na direção da humanidade.

A celebração litúrgica, a liturgia da palavra nos lembra que a primeira atitude fundamental do homem ser de fé obediente, e disponibilidade para aceitar com gratidão e admiração pelo dom de Deus, que é a graça (cf. . OGMR 55). A liturgia, a liturgia eucarística nos lembra que o homem é outra atitude fundamental da fé é a de voltar para o Senhor, dirigindo-lhe para olhar e vida (cf. OGMR n º 78).

Eu expus aqui é outro traço da "espiritualidade sacerdotal" decorrentes da liturgia. No entanto, porque a liturgia é realmente privilegiada para experimentar e aprender isso, como qualquer outro elemento de espiritualidade é necessária para falar para as nossas vidas com sinais de verdadeira e eloqüente. Expressou desta forma alguns anos atrás, a Congregação para o Culto Divino ea Disciplina dos Sacramentos: "Sob a forma de celebração deve ter cuidado para não converter a teologia ea topografia, especialmente quando o padre no altar. Só nos diálogos do altar, o sacerdote fala com as pessoas. Tudo o resto é a oração ao Pai, por Cristo, no Espírito Santo. Esta teologia deve ser visível "(Editorial Notitiae" Rezar "ad orientem versus '", no vol Notitiae. 29/1993 / 5)

Permita-me, então, uma digressão muito real. E 'verdade que durante a liturgia da palavra, o celebrante e os fiéis se encontram na parte dianteira, um na frente dos outros. Toda a gente está ouvindo o Senhor, que é revelada em sua palavra e na forma de diálogo orante. Mas não podemos dizer muito correto que o celebrante e os fiéis mantêm a mesma posição durante a liturgia eucarística, quando, juntos, devem procurar o Senhor, e dirigiu seus olhos e coração. Nós ouvimos sobre o que ele escreveu em 2001 que o volume de Introdução ao Espírito da Liturgia, J.Ratzinger: "Também foi importante voltar a diferenciar claramente o lugar da liturgia da palavra que a liturgia eucarística, uma vez que é na verdade um discurso e uma resposta e, portanto, também no sentido de que eles são" enfrentando cada outro que anuncia e aqueles que escutam, que no Salmo retrabalho o que ouviram ele assumir a partir de dentro e transformá-lo em oração, para que ela se torna uma resposta. Resta, no entanto, essencial para a orientação comum para o leste, durante a oração eucarística. Isso não é algo acidental, mas essencial. Não é importante olhar voltado para o padre, mas comum a adoração ao encontro d'Aquele que vem. Não círculo fechado em si exprime a essência do evento, mas a base comum, que expressa a orientação comum "(p. 77).

Não é considerado adequado para propor uma nova alteração ao regime dos altares em nossas igrejas, o cardeal esperava que o crucifixo foi colocado em cima e no centro do altar, de modo a tornar visível o sentido comum para o Senhor. Ele acrescentou: "Entre os fenômenos verdadeiramente absurdos do nosso tempo que inclui o fato de que a cruz é colocada de um lado para liberar o olhar sobre o padre. Mas a cruz durante a Eucaristia, é um distúrbio? O sacerdote é mais importante que o Senhor? Esse erro deve ser corrigido o mais breve possível "(p. 80).

Agora, há talvez mais fácil entender por que o Santo Padre em Roma, assim como em todo o mundo, comemorou com um grande crucifixo colocado no meio do altar, dando um exemplo que todos nós somos chamados a seguir. O que está em jogo verdade do sinal ea possibilidade de que a liturgia realmente se tornar uma fonte de "espiritualidade sacerdotal".
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Estou indo para concluir. Não sem um aviso final para a celebração litúrgica. A liturgia sempre sabe deixar que, na verdade, parece uma porta aberta da igreja no mundo. A liturgia, em outras palavras, envolve sempre um mandato. E "mandato para testemunhar o dom recebido, na salvação de Cristo o Senhor ressuscitado dentre os mortos, as notícias do Pai feliz que finalmente dá sentido à vida humana. Este mandato é tanto uma graça e um compromisso é uma graça, porque só o poder que vem de Deus nos capacita a falar palavras de testemunho diante do mundo, é um compromisso, porque nós temos recebido o dom deve ser transformado em coragem dia alegre da profecia, ou no anúncio a qualquer hora, em qualquer lugar do mundo de sentido e valor da vida.

Ele disse que o Servo de Deus João Paulo II na sua encíclica sobre a Eucaristia: "Proclamar a morte do Senhor" até que Ele venha "(1 Cor 11, 26) implica que todos os que participam na Eucaristia, o compromisso de mudar suas vidas, torná-los de uma certa maneira completamente "eucarística" (Ecclesia de Eucharistia, n. 20).

Isso também é "espiritualidade sacerdotal". Este é também o que aprendemos e nos tornamos capazes, em virtude da participação na celebração litúrgica.