A humildade, primeiro requisito para alcançar a verdade
De sua parte, com seu característico estilo, Santa Teresa de Jesus vincula estreitamente a verdade à virtude da humildade. Assim escreve ela em seu famoso livro As Moradas ou Castelo:
"Certa vez estava eu refletindo sobre a razão pela qual Nosso Senhor é tão amigo desta virtude da humildade, e logo ocorreu-me o seguinte: é porque Deus é a suma verdade, e a humildade consiste em andar na verdade". Depois de explicar que "anda na verdade" quem não faz bom conceito de si mesmo, mas reconhece que, de si, é nada e miséria, a grande doutora da Igreja acrescenta: "Quem não entende isso, anda na mentira. E a quem mais entende isso, mais agrada a suma verdade, porque anda nela".3
Desse modo, a mística de Ávila nos ensina a atitude que devemos assumir diante de nosso Deus e Criador. É necessário aceitar Sua soberania e onipotência, o que implica reconhecer em nós - e nos outros - tanto as qualidades, virtudes e dons que o Criador nos tenha outorgado em Sua infinita liberalidade, quanto nossos pecados, defeitos e erros, que devemos não somente detestar, mas procurar corrigir. Ou seja, quem ama e pratica a virtude da humildade, não tergiversa nem manipula a verdade de acordo com sua própria conveniência, mas encara a realidade como ela é, objetivamente.
Com razão afirma o Papa Bento XVI, na introdução de sua Encíclica Caritas in veritate:
"Defender a verdade, propô-la com humildade e convicção e testemunhála na vida são formas exigentes e imprescindíveis de caridade. Esta, de fato, ‘rejubila com a verdade' (I Cor 13, 6). Todos os homens sentem o impulso interior para amar de maneira autêntica: amor e verdade nunca desaparecem de todo neles, porque são a vocação colocada por Deus no coração e na mente de cada homem. Jesus Cristo purifica e liberta das nossas carências humanas a busca do amor e da verdade e desvenda-nos, em plenitude, a iniciativa de amor e o projeto de vida verdadeira que Deus preparou para nós. Em Cristo, a caridade na verdade torna-se o Rosto da Sua Pessoa, uma vocação a nós dirigida para amarmos os nossos irmãos na verdade do seu projeto. De fato, Ele mesmo é a Verdade (cf. Jo 14, 6)".
São Tomás de Aquino, o "apóstolo da verdade"
É conhecida a afirmação do Aquinate: "Omne verum, a quocumque dicatur, a Spiritu Santo est" - "toda verdade, dita por quem quer que seja, vem do Espírito Santo".4 Com isto nos ensina que, "para o conhecimento de uma verdade, de qualquer ordem que seja, alguém precisa do auxílio divino para que o intelecto seja movido por Deus ao seu ato".5 Este anelo da verdade mereceu ao Doutor Angélico o reconhecimento de vários Papas, entre os quais Paulo VI:
"Esse afã de procurar a verdade, entregando-se a ela sem regatear qualquer esforço - afã que São Tomás considerou a missão específica de toda a sua vida, e cumpriu eximiamente em seu magistério e em seus escritos - faz com que se possa denominá-lo com toda razão ‘apóstolo da verdade', e propô-lo como exemplo a todos quantos desempenham a função de ensinar. Contudo, ele brilha a nossos olhos também como admirável modelo de erudito cristão que, para captar as novas preocupações e dar resposta às novas exigências do progresso cultural, não sente necessidade de sair das vias da Fé, da Tradição e do Magistério, que as riquezas do passado e o selo da verdade divina lhe proporcionam".6
O princípio de não-contradição
Um princípio fundamental da Filosofia se encontra na base da verdade: o princípio de não-contradição, segundo o qual uma coisa não pode ser e não ser, sob o mesmo aspecto e ao mesmo tempo. Como princípio, é evidente e dispensa demonstração, pois, por assim dizer, a inteligência pode apreendê-lo intuitivamente. Para alcançar a verdade, o homem deve construir seu pensamento tendo como base este princípio, pois do contrário cairá no erro e na confusão. Princípio proclamado pela própria Sabedoria Eterna e Encarnada, ao advertir os discípulos: "Seja o vosso sim, sim, e o vosso não, não. O que passa disso vem do Maligno" (Mt 5, 37). De forma mais categórica ainda, o livro do Apocalipse manifesta quanto o Senhor aprecia a veracidade e a coerência: "Ao Anjo da igreja que está em Laodiceia, escreve: ‘Assim fala o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus: Conheço a tua conduta. Não és frio, nem quente. Oxalá fosses frio ou quente! Mas, porque és morno, nem frio nem quente, estou para vomitarte de Minha boca'" (Ap 3, 14-16).
É obrigação moral manter-se na verdade
Para esclarecer o assunto de como pode a razão humana conhecer a verdade e de que, uma vez conhecida esta, tem-se o dever moral de segui-la, o conceituado filósofo espanhol Jaime Balmes aborda o tema de como o caráter racional do homem requer que suas ações possuam um fundamento na razão, por ser esta a mais importante de suas faculdades:
"É claro que a inteligência não pode ficar indiferente ante a verdade e o erro, e sua perfeição consiste no conhecimento da verdade; por isso temos o dever de buscá-la. E quando não empregamos a inteligência nesse objetivo, abusamos da melhor de nossas faculdades. O objeto da inteligência é a verdade, porque a verdade é o ser; e o nada não pode ser objeto de nenhuma faculdade. Quando conhecemos o ser, conhecemos a verdade; por conseguinte, temos o dever de procurar o conhecimento da realidade das coisas. Se, por indolência, paixão ou capricho, extraviamos nossa inteligência, fazendo- a consentir no erro - seja por criar como existentes objetos que não existem, ou como não existentes os existentes; seja por atribuir-lhes relações que não têm, ou negar-lhes as que têm -, cometemos uma falta contra a lei moral, porque nos afastamos da ordem prescrita à nossa natureza pela sabedoria infinita. O amor à verdade não é uma simples qualidade filosófica, mas um verdadeiro dever moral. Procurar ver nas coisas o que existe, e nada mais do que aquilo que existe, que é no que consiste o conhecimento da verdade, não é apenas um conselho da arte de pensar: é também um dever prescrito pela lei do agir bem".
De onde se compreende a advertência feita pelo Divino Mestre aos que não querem andar nos caminhos da verdade: "O vosso pai é o diabo, e quereis cumprir o desejo do vosso pai. Ele era assassino desde o começo e não se manteve na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele fala mentira, fala o que é próprio dele, pois ele é mentiroso e pai da mentira" (Jo 8, 44).
A unidade da verdade: postulado fundamental da razão humana
Assim, pois, já que toda verdade, todo bem e toda beleza provêm de Deus como de sua fonte, é impossível haver contradição na verdade. O que pode variar é o caminho para se chegar a ela, a partir da Fé, da Filosofia ou da ciência. Mas, como ocorre em toda a Criação, há uma hierarquia e uma ordem admiráveis também na esfera do conhecimento.
Somos criaturas especialmente complexas, tendo algo de espiritual e algo de material. Pois bem, o espírito é superior à matéria, a ordem sobrenatural é superior à ordem natural, de maneira que o estudo daquilo que se refere a Deus é superior, pelo seu próprio objeto, a qualquer outro. Isso não tira nem diminui a importância, a utilidade e a necessidade do estudo do universo. Para isso, o ser humano - criatura racional feita à imagem e semelhança de Deus - possui a inteligência, que o leva a querer investigar o universo. Bem ordenada, essa inteligência, por si só, pode e deve conduzir a seu Criador; iluminada pela luz da Fé, chegará inclusive a discernir os mistérios e as verdades da ordem sobrenatural:
"Esta verdade, que Deus nos revela em Jesus Cristo, não está em contraste com as verdades que se alcançam filosofando. Pelo contrário, as duas ordens de conhecimento conduzem à verdade na sua plenitude. A unidade da verdade já é um postulado fundamental da razão humana, expresso no princípio de não contradição. A Revelação dá a certeza desta unidade, ao mostrar que Deus criador é também o Deus da história da salvação. Deus que fundamenta e garante o caráter inteligível e racional da ordem natural das coisas, sobre o qual os cientistas se apoiam confiadamente, é o mesmo que Se revela como Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo. Esta unidade da verdade, natural e revelada, encontra a sua identificação viva e pessoal em Cristo, como recorda o Apóstolo Paulo: ‘A verdade que existe em Jesus' (Ef 4, 21; cf. Cl 1, 15-20). Ele é a Palavra eterna, na qual tudo foi criado, e ao mesmo tempo é a Palavra encarnada que, com toda a Sua pessoa, revela o Pai (cf. Jo 1, 14.18). Aquilo que a razão humana procura ‘sem o conhecer' (cf. At 17, 23), só pode ser encontrado por meio de Cristo: de fato, o que nEle se revela é a ‘verdade plena (cf. Jo 1, 14-16) de todo o ser que, nEle e por Ele, foi criado e, por isso mesmo, nEle encontra a sua realização (cf. Cl 1, 17)".7
A verdade impõe deveres
Por isso, a razão humana, quanto mais se aprofunda no estudo do universo, mais se admira ao conhecer sua perfeição, sua harmonia e sua beleza, que nunca podem ser produto do acaso, do mesmo modo como não pode acontecer que milhares de letras lançadas por uma janela componham, ao cair, a Divina Comédia, de Dante. De onde podemos concluir que sábio e inteligente não é somente quem muito conhece ou entende, mas sobretudo quem, admirando a obra de arte que é a criação, remonta ao Criador. Pois ninguém é tolo a ponto de, contemplando uma maravilha da técnica ou uma obra de arte, acreditar que não teve autor ou causa.
Não obstante, quando o homem orgulhosamente viola esse natural afã pela verdade, instala-se em seu espírito a desordem; na sua mente, a confusão; em suas ideias, o caos; e cairá mais tarde em crises psicológicas, morais e espirituais que podem atingir todos os âmbitos de sua existência. De maneira que, quem erige "sua" verdade, constrói sua alma sobre a areia movediça do individualismo e do egoísmo mais exacerbado, com as trágicas sequelas que derivam de quem se coloca como origem e medida da verdade. De outro lado, quem adere à Verdade alcança, junto com ela, a liberdade: "Conhecereis a verdade, e a verdade vos tornará livres" (Jo 8, 32). O Papa Bento XVI, na Missa Crismal da Quinta- Feira Santa deste ano, explica os deveres que a verdade impõe:
"Ser imersos na verdade e, deste modo, na santidade de Deus significa para nós também aceitar o caráter exigente da verdade; contrapor- se, tanto nas coisas grandes como nas pequenas, à mentira, que de modo tão variado está presente no mundo; aceitar a fadiga da verdade, porque a sua alegria mais profunda está presente em nós. Quando falamos de ser consagrados na verdade, também não devemos esquecer que, em Jesus Cristo, verdade e amor são uma coisa só. Ser imersos nEle significa ser imersos na Sua bondade, no amor verdadeiro".8
De maneira que o homem, tendo conhecido a verdade, deve segui-la, e aceitar seus conselhos como se tratasse de seu melhor amigo, de acordo com a famosa frase atribuída ao Estagirita: "Amicus Plato, sed magis amica veritas - Platão é amigo, porém, mais amiga é a verdade".9 Esse caminho em busca da verdade exige do homem uma atitude de aceitação dela e de rejeição do erro, como explica João Paulo II:
"‘Todos os homens desejam saber' (Aristóteles, Metafísica, I, 1) e o objeto próprio deste desejo é a verdade. A própria vida cotidiana demonstra o interesse que tem cada um em descobrir, para além do que ouve, a realidade das coisas. Em toda a criação visível, o homem é o único ser que é capaz não só de saber, mas também de saber que sabe, e por isso se interessa pela verdade real daquilo que vê. Ninguém pode sinceramente ficar indiferente quanto à verdade do seu saber. Se descobre que é falso, rejeita- o; se, pelo contrário, consegue certificar- se da sua verdade, sente-se satisfeito. É a lição que nos dá Santo Agostinho, quando escreve: ‘Encontrei muitos com desejos de enganar outros, mas não encontrei ninguém que quisesse ser enganado' (Confissões, X, 23, 33: CCL 27,173). Considerase, justamente, que uma pessoa alcançou a idade adulta, quando consegue discernir, por seus próprios meios, entre aquilo que é verdadeiro e o que é falso, formando um juízo pessoal sobre a realidade objetiva das coisas. Está aqui o motivo de muitas pesquisas, particularmente no campo das ciências, que levaram, nos últimos séculos, a resultados tão significativos, favorecendo realmente o progresso da humanidade inteira".10
A verdade engendra o ódio
Diante desse panorama, como se pode explicar o fato de Jesus Cristo - o Caminho, a Verdade e a Vida - ter sido perseguido por aqueles que diziam procurar a verdade, a ponto de crucificá-Lo entre dois ladrões?
A isso responde o imortal Doutor da Graça. Comentando a famosa frase de Terêncio, "Veritas odium parit" (A verdade engendra o ódio), Santo Agostinho se pergunta como explicar fato tão absurdo. Com efeito, pondera ele, o homem ama naturalmente a felicidade e, dado que esta consiste na alegria nascida da verdade, seria uma aberração alguém tomar como inimigo quem prega a verdade em nome de Deus. Enunciado assim o problema, passemos à explicação. A natureza humana é tão tendente à verdade que, quando o homem ama algo contrário à verdade, deseja que esse algo seja verdadeiro. Com isso engana-se a si mesmo, convencendo-se de que é verdadeiro o que na realidade é falso. É preciso, pois, que alguém lhe abra os olhos. Ora, como o homem muitas vezes não admite que se lhe demonstre que se enganou, tampouco tolera que se lhe demonstre o erro no qual se encontra. E a Águia de Hipona conclui:
"Assim, odeiam a verdade porque amam aquilo que supõem ser a verdade. Amam-na quando ela brilha, e a odeiam quando ela os repreende. [...] Mas a verdade sabe retribuir: como eles não querem ser por ela revelados, ela os denunciará contra a vontade deles, e não mais se revelará a eles. Assim é o espírito humano: cego e preguiçoso, torpe e indecente; deseja permanecer escondido, mas não quer que nada lhe seja ocultado. E sucede-lhe o contrário: ele não se esconde da verdade, mas é esta que se lhe oculta".11
Relativismo
Ao discorrer sobre a verdade, não se pode deixar de tratar também de um fenômeno tão atual como a globalização, e muito ligado a ela, o relativismo. Este último, tão em moda hoje, propugna, em última análise, que: não existe uma verdade, mas sim verdades; não se pode afirmar nada como tendo uma validez eterna e universal; as diversas e variadas circunstâncias históricas, culturais, sociais ou temporais podem modificar os conceitos e as coisas.
De acordo com essa concepção relativista, se justifica uma série de comportamentos e situações que até há pouco eram considerados reprováveis, mas que hoje reputam-se aggiornatti, uma vez que "os tempos mudaram", como se costuma dizer. Embora os tempos mudem, sabemos e cremos que a Palavra de Deus não muda (como também o homem é sempre o mesmo em essência), pois mais facilmente "passarão o céu e a terra do que se perderá uma só letra da Lei" (Lc 16, 17).
A Igreja, coluna e sustentáculo da verdade
Concluindo estas reflexões, não podemos senão admirar e ponderar como é maravilhoso haver Deus dotado a Igreja de uma voz infalível, que transmite a verdade cristalina, evitando- lhe naufragar na tempestade de opiniões e de pareceres pessoais desordenados e desarmônicos, que acontece quando não se segue a verdade. Alguém dirá que isto constitui uma amarra, e outro mais atrevido dirá que o dogma cerceia a liberdade. Nada mais contrário à realidade. Qual o insensato capaz de afirmar que as leis de trânsito escravizam os motoristas e lhes coarctam a "liberdade" de colidir com outros veículos ou de atropelar os pedestres? E quem não vê a utilidade do corrimão na escada para evitar acidentes?
Por isso, dignou-Se Deus ornar Sua Igreja, "coluna e sustentáculo da verdade" (I Tm 3, 15), com a preciosa joia que é a infalibilidade papal, graças à qual sabemos e cremos que o Sumo Pontífice, assistido diretamente pelo Espírito Santo, não se equivoca em matéria de Fé e moral. Isso dá à Igreja um fundamento sólido como uma rocha. Ainda que as tempestades ameacem submergi-la, podemos confiar em sua continuidade, pois não se deixará de cumprir a palavra do Senhor segundo a qual as portas do inferno não prevalecerão contra ela (cf. Mt 16, 18).
Quem nos conduz à verdade é o Espírito Santo
Somente na Verdade e no Amor - em uma palavra, somente em Deus - pode a criatura humana saciar a fome e sede de plenitude que leva em si. Distante de Deus só se encontram trevas, erro e confusão. Precisamos reconhecer que somos seres débeis, limitados e contingentes; nossa inteligência, com o pecado original, ficou obscurecida e nossa vontade, inclinada ao mal. Contudo, Deus, em Sua misericórdia, dispôs a solução e nos concedeu com infinita generosidade todos os meios de que necessitamos para alcançar a felicidade à qual anelamos. Sem embargo, enquanto o coração dos homens não se voltar para seu Criador e Senhor, não encontrará a paz, a tranquilidade, a felicidade; pois, como disse Santo Agostinho: "Fizeste-nos para Ti, e inquieto está o nosso coração, enquanto não repousa em Ti".12 Quem nos há de conduzir à Verdade é o Espírito Santo, segundo a promessa de Cristo aos Apóstolos: "Quando vier o Paráclito, o Espírito da Verdade, ensinar-vos-á toda a verdade, porque não falará por Si mesmo, mas dirá o que ouvir, e anunciar-vos-á as coisas que virão" (Jn 16, 13).
E a estrela que nos guia até o Porto da Verdade é a Virgem Imaculada. Ela nos indica como proceder, do mesmo modo como nas bodas de Caná, quando disse aos serventes: "Fazei tudo o que Ele vos disser" (Jo 2,5). Essa singela frase resume todo o itinerário cristão. Fazer o que Jesus nos diz, como Maria, que guardava todas as Suas palavras e as meditava em Seu coração (cf. Lc 2, 19.51). ?
1 Cf. SILVEIRA, Pablo da. Historias de filósofos. Buenos Aires: Ed. Alfaguara, 1997, p. 88.
2 Cf. AQUINO, São Tomás. De Veritate q. 1a. 1; Summa Theologica I, q. 16, a. 1, Resp.
3 Sexta morada, cap. X.
4 AQUINO, São Tomás de. Summa Theologica. I-II, q. 109, a. 1, ad 1.
5 Idem, ibidem.
6 Carta Apostólica Lumen Ecclesiæ, 20/11/1974, n. 10.
7 JOÃO PAULO II. Encíclica Fides et ratio, 14/9/1998, n. 34.
8 Homilia, 9/4/2009.
9 Frase atribuída a Aristóteles por Ammonio em sua obra La vida de Aristóteles.
Apud FRAILE, Guillermo.
Historia de la Filosofia. Madrid: Biblioteca de Autores Cristianos, 1975, p. 417.
10 JOÃO PAULO II, Op. cit., n. 25.
11 SANTO AGOSTINHO. Confissões, livro X, cap. XXIII.
12 Idem I, 1, 1.